Desde a sua invenção, os óculos evoluíram muito: enquanto, no passado às pessoas que tinham o privilégio de possuí-los davam-se por satisfeita com o “milagre” de ter a visão melhorada, hoje os pacientes que precisam de uma correção visual são mais exigentes.
Atualmente, para que os óculos tenham uma boa aceitação, precisam mais que simplesmente corrigir uma ametropia.
Eles precisam ser confortáveis e estar em harmonia com o rosto e o estilo de vida das diferentes pessoas, pois estas, além de se preocuparem em ter uma boa visão, estão interessadas também em como serão vistas. Isto reflete bem o papel que os óculos vêm assumindo nos últimos anos.
Além de proporcionar uma melhor visão, eles passam a ser também um item de moda, o que vem ajudar na boa aceitação e adaptação destes, principalmente por parte dos novos usuários.
As lentes oftálmicas podem ser classificadas:
Por seu material de fabricação:
- Inorgânica (mineral) – vidro;
- Orgânica – resina plástica.
Por seu valor dióptrico:
Lentes convergentes ou positivas (+);
Lentes divergentes ou negativas (-).
Quanto ao campo de visão:
Refere-se ao número de distâncias focais que uma lente pode ter, ou seja, quantos campos de visão que ela pode possuir. As lentes oftálmicas se dividem em lentes simples (ou monofocais) e lentes compostas (ou multifocais).
Monofocais: As lentes de visão simples são aquelas que se destinam a um só campo de visão.
Bifocais: São lentes com dois campos de visão, sendo um para longe e outro para perto, separados por uma linha divisória visível. São usados por pessoas que possuem presbiopia (falta de visão para perto).
Multifocais Progressivas: São lentes com múltiplos campos de visão, isto é: para longe, para perto e também para meia distância, porém não apresentando nenhuma linha divisória, dando muito mais conforto ao usuário.